10 perguntas que ajudam a entender o futuro

o sociólogo francês Bernard Lahire, em entrevista Fracasso Escolar concedida à Revista Educação sobre (ler entrevista), diz que "O poder público é culpado por não fazer de tudo para modificar o ambiente das crianças que vêm de estruturas familiares frágeis".

Você pode não acreditar, mas essa frase é tão densa de significados que daria para escrever um (ou uns) livro a partir dela.

Aparentemente, trata-se de educação, mas essas 10 perguntas mostram que se trata de algo muito mais amplo:

1. Estruturas familiares: frágeis? Qualquer estrutura é considerada frágil quando não contem todos elementos necessários ou os contem em grau/disposição inadequado.

2. Do que são constituídas as estruturas familiares?

3. Que elementos estão ausentes ou insuficientes na estrutura familiar?

4. O ambiente das crianças: o que é esse ambiente?

5. Vai além do espaço físico e as coisas materiais que ele contem?

6. O clima das relações é parte do ambiente?

7. Fazem parte do ambiente familiar aspectos pessoais como o nível de harmonia, equilíbrio emocional, segurança financeira, serenidade, tempo disponível para interação e afetividade?

8. Os adultos dispões desses aspectos pessoais da vida?

9. Os aspectos pessoais da vida digna/humana dependem das possibilidades dadas pelas ações políticas acerca do trabalho, segurança, saúde, habitação e educação?

10. O fracasso do poder público na oferta de condições para vida digna/humana é fracasso social?

Bem, se você reconhece que “fracasso escolar” é apenas um eufemismo para “fracasso social”, então, muito mais perguntas você precisa se fazer!

A grande questão que está por trás da falência da educação no mundo todo é a mesma que está por trás das fortes crises políticas e econômicas que estão ocorrendo no mundo.



A questão é que o modo como as relações humanas (econômicas, políticas, sociais, etc) estão organizadas na nossa sociedade não é mais sustentável.

Em outras palavras, o modo de organização social do mundo em que nascemos está inútil às pessoas.





O mundo, tal qual conhecíamos, esgotou-se. Novas formas de relações humanas (economicas, políticas, sociais, etc) estão surgindo.

Houve pouca divulgação na grande imprensa, mas os cidadãos da Islândia, sem derramar sangue, "demitiram" o governo, prenderam os banqueiros que geraram a crise econômica e escreveram a nova organização do país (a constituição) de modo colaborativo usando ferramentas online. (2009, Folha: Crise econômica derruba o primeiro governo, o da Islândia; 2011, CC: A Islândia prepara nova constituição. Via Facebook; 2012, G1: Dois terços votam a favor de nova Constituição na Islândia).

Isso é pura inovação nas relações políticas, ou não?

As novidades nas relações econômicas têm mais divulgação. Muitos já entendem ou ouviram falar em crowdbusiness, economia criativa, economia colaborativa, etc.

Enfim, o mundo das velhas formas de relação humana não é mais o único mundo que está acontecendo. Outros mundos estão se engendrando dentro dele e construindo pontes de passagem para o futuro. O teu, o meu, o nosso.

Conhecer as pontes é conhecer os futuros possíveis.

Escolher a ponte é escolher o futuro. #ficadica 






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